Até a manhã desta terça-feira (10), o Exército de Israel relatou que pelo menos 1.500 membros do grupo Hamas foram mortos em decorrência dos bombardeios realizados na Faixa de Gaza. Esses ataques foram uma resposta aos múltiplos ataques lançados pela facção no último sábado (7).
De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, Richard Hech, porta-voz militar, informou que os corpos dos membros do Hamas foram encontrados em território israelense. Vale ressaltar que esse número não inclui eventuais mortes de membros do grupo no enclave palestino. Hech também afirmou que as forças de segurança israelenses haviam “mais ou menos restaurado o controle da fronteira” com Gaza, adicionando que, desde a noite anterior, ninguém havia entrado, mas alertou que “infiltrações ainda podem ocorrer”.
Além disso, foi relatado que o Exército de Israel estava realizando a retirada de pessoas de todas as comunidades próximas à fronteira. No dia anterior, Israel anunciou um “cerco total” à Faixa de Gaza e mobilizou um número significativo de reservistas, indicando a possibilidade de uma invasão terrestre, embora esses planos não tenham sido oficialmente confirmados.
A ofensiva inicial foi lançada pelo braço armado do movimento islâmico Hamas no sábado e resultou em um grande número de mortes, a maioria das quais eram civis. Em resposta, Israel realizou bombardeios na Faixa de Gaza, causando a morte de pelo menos 687 pessoas, incluindo civis e crianças, de acordo com autoridades palestinas.