Ações contra queimadas foram insuficientes, diz Marina Silva

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reconheceu em entrevista que, apesar dos esforços do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para enfrentar a crise de seca e incêndios, as medidas implementadas foram insuficientes diante da gravidade da situação atual. Ela destacou que o Brasil, assim como outros países, enfrenta uma das piores secas já registradas, com incêndios florestais afetando gravemente a Amazônia e outros biomas.

Marina afirmou que o governo se preparou para enfrentar a crise climática, mas admitiu que os planos ficaram aquém da realidade que se impôs. Ela enfatizou a importância de reconhecer essa insuficiência como uma postura responsável e transparente diante da sociedade, sem tentar minimizar os desafios.

A crise climática também está afetando outros países como Peru, Bolívia e Portugal, que já declararam estados de emergência ou calamidade devido às queimadas. No Brasil, as pressões políticas aumentaram, tanto internas quanto externas, levando o governo a intensificar suas ações. Entre as medidas anunciadas estão a criação da Autoridade Climática, promessa de campanha de Lula, e a implementação do Plano de Enfrentamento aos Riscos Climáticos Extremos e de um marco regulatório da emergência ambiental, propostos por Marina Silva.

Marina também criticou a falta de preparo global para lidar com a crise climática, afirmando que a humanidade não deu ouvidos aos alertas científicos sobre os riscos das mudanças climáticas.

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