Bruno Reis nega privatização da praia e defende quiosques na orla de Pituaçu: “É o calçadão, não a areia”

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), defendeu nesta segunda-feira (14) a concessão de 3,5 quilômetros da orla de Pituaçu para a instalação de quiosques e negou que a medida represente uma privatização da praia. A declaração foi dada durante agenda pública na Casa do Comércio, em meio a críticas de setores da oposição.

A concessão foi vencida pela empresa Orla Brasil, responsável por um modelo semelhante no calçadão do Rio de Janeiro. O contrato, válido por pelo menos 30 anos, prevê investimentos de R$ 60 milhões.

“Às vezes falam em concessão da praia. Não tem nada a ver com a área da praia. É o calçadão, um quiosque”, esclareceu o prefeito. “A areia da praia continua preservada. A praia é um bem de uso comum e não pode receber estruturas fixas de cimento”, completou.

O projeto da Prefeitura inclui a instalação de 34 quiosques e 70 tendas ao longo do trecho concedido. Bruno Reis afirmou que o modelo pode ser expandido para outras áreas da orla.

“Não é papel da Prefeitura operar quiosque. Em qualquer lugar do Brasil e do mundo isso é feito por concessão. Estamos falando do maior grupo do país nesse segmento, com expertise e bons resultados no Rio. A expectativa é de que esse formato funcione e possa ser replicado em outras regiões da cidade”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, a proposta busca dinamizar o uso da orla, atrair investimentos e gerar empregos, sem comprometer o acesso público às praias.

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