Após duas semanas da fuga da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, nenhum dos dois fugitivos, ligados à facção criminosa Comando Vermelho, foi localizado. As investigações resultaram na prisão de cinco pessoas até o momento.
Os fugitivos, identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de Deisinho, escaparam da penitenciária usando uma barra de ferro retirada da estrutura da cela. A fuga expôs o governo a uma crise na segurança pública.
Os detentos conseguiram escavar um buraco no vão da luminária da cela, utilizando a barra de ferro. Posteriormente, alcançaram o local de manutenção do presídio, onde encontraram ferramentas utilizadas na reforma. As buscas concentram-se na divisa do estado com o Ceará, e a polícia acredita que os fugitivos ainda estejam na região.
Cerca de 600 policiais, incluindo cem da Força Nacional, participam das operações, utilizando helicópteros e drones. A região apresenta desafios, como cavernas, matas, animais peçonhentos e chuvas frequentes, dificultando as buscas.