Entre as siglas que encabeA�aram as A?ltimas seis disputas presidenciais, o PT amarga a menor bancada desde que chegou ao PalA?cio do Planalto, enquanto o PSDB encolheu A� metade nos tempos de oposiA�A?o, em relaA�A?o aos anos do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. A estreante Rede abriga a ex-senadora pelo Acre Marina Silva (ex-PT, ex-PV e ex-PSB), lA�der nas pesquisas de intenA�A?o de voto A� PresidA?ncia, e apenas cinco deputados. O folclA?rico Partido da Mulher Brasileira tem apenas um -do sexo masculino.
Na defesa de Dilma, o PT e seus aliados mais fiA�is A� esquerda, PDT e PC do B, somam apenas 91 votos, 80 abaixo do mA�nimo necessA?rio para manter a presidente em sua cadeira. O trio de siglas encolheu desde a legislatura passada, quando o fracasso das polA�ticas econA?micas desenvolvimentistas levou a um desgaste progressivo do governo. No restante da base de sustentaA�A?o ao Planalto, as afinidades ideolA?gicas sA?o mais ralas, e os compromissos, mais incertos -a comeA�ar pelo PMDB do vice Michel Temer e seus 69 deputados.
HA? pela frente uma agenda de ajustes orA�amentA?rios indigestos, que podem incluir da elevaA�A?o de impostos a uma reforma da PrevidA?ncia com reduA�A?o de direitos. Os candidatos naturais a abraA�ar essa pauta sA?o PSDB e DEM, principais sustentA?culos das reformas liberais do governo FHC na dA�cada de 1990. Os dois partidos, no entanto, estA?o longe de ostentar o poderio de antes.
Hoje, tucanos e democratas somam apenas 76 nomes; somados os peemedebistas, que tambA�m minguaram nas A?ltimas eleiA�A�es, nA?o se chega a 30% da CA?mara. Os demais votos terA?o de ser buscados -provavelmente A� base de cargos e verbasa�� nas legendas de menor protagonismo polA�tico, que, atualmente, formam a maioria da Casa. Com poucas exceA�A�es, sA?o agremiaA�A�es de vocaA�A?o fisiolA?gica e baixa consistA?ncia programA?tica. Os principais exemplos sA?o PP, PR e PSD, todos representados no ministA�rio de Dilma.
Fonte: BocA?o News