Carnaval: sete casos de racismo registrados e uma prisão em flagrante

O carnaval de Salvador, conhecido por sua alegria contagiante, também viu um lado sombrio com o registro de sete casos de racismo durante os seis dias de festa. Em um incidente chocante na segunda-feira (12) no circuito Dodô (Barra-Ondina), uma mulher foi presa em flagrante após ter chamado outra de “macaca”.

A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) tomou medidas proativas, instalando quatro postos de atendimento nos circuitos da folia, no Circuito Osmar (Campo Grande), no Circuito Dodô (Barra-Ondina), no Plantão Integrado e na unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela (CRNM) na Praça Municipal, no Centro Histórico.

Além do registro formal dos casos, esses postos ofereceram apoio e orientações cruciais aos foliões afetados por crimes dessa natureza. Profissionais qualificados das áreas de serviço social, direito e psicologia estiveram disponíveis para receber denúncias de violações raciais, fornecendo informações e assistência às vítimas de discriminação racial.

A conscientização também foi uma prioridade durante o carnaval, com agentes de mobilização percorrendo os circuitos e bairros, distribuindo ventarolas e adesivos da campanha “Aqui o Racismo Pula Fora”. A iniciativa visava não apenas alertar sobre a intolerância, mas também indicar os locais onde os foliões poderiam obter orientação jurídica e suporte psicossocial em casos de racismo e intolerância religiosa.

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