O motivo das paralisações se dá pela falta de pagamento da Progressão Funcional por Merecimento anterior a 2013; pelo retorno do abono pecuniário, que foi extinto em 2015 e, detalhe, reestabelecido em 2017 apenas para os magistrados; pela concessão do auxílio-saúde, também aos aposentados, aposentadas e pensionistas, já que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu essa assistência a partir de uma resolução, e desde julho de 2021 vem sendo negada aos aposentados e pensionistas; e pela recomposição salarial, cuja defasagem persiste desde 2016, estando atualmente 50,55% a perda do poder de compra.
“A categoria solicita que sua voz seja ouvida, que os problemas sejam sanados e isso acontecerá quando o TJBA atender aos direitos desses servidores e servidoras que inclusive adoecem em serviço pela falta de quantidade suficiente de trabalhadores por unidade. Daí, acumulam mais despesas com tratamentos, dentre outras dificuldades de características dispendiosas, alinhadas à perda do poder de comprar desses trabalhadores e trabalhadoras que impulsionam o funcionamento da justiça na Bahia”, afirmam os manifestantes.
Buscando ter seus direitos atendidos, a categoria afirmou que uma nova paralisação acontecerá nesta quarta-feira (22), em frente ao TJBA e na semana seguinte, 29, será realizado um ato unificado, junto com outros sindicatos e entidades representativas que compõe o Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público. Esse movimento ocorrerá em frente a Governadoria, seguido de uma caminhada até a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).