Começa a maior Copa do Mundo Feminina, edição será despedida para Marta e outras estrelas

A nona edição da Copa do Mundo Feminina inicia hoje, quebrando recordes ao acontecer em dois países diferentes: Nova Zelândia e Austrália, com quatro e seis estádios, respectivamente. Pela primeira vez na história do torneio, 32 seleções competirão pelo título, igualando o número de equipes da versão masculina.

Devido ao fuso horário dos países-sede, os jogos ocorrerão em horários incomuns para o público brasileiro, acontecendo na madrugada, início da manhã ou final da noite.

O Brasil começará sua trajetória na próxima semana, enfrentando o estreante Panamá na segunda-feira (24), seguido pela França no dia 29, e a Jamaica em 2 de agosto, todas as partidas ocorrendo na Austrália.

A seleção brasileira, dona de cinco títulos no torneio masculino, busca sua primeira conquista entre as mulheres. O Brasil já chegou perto em 2007, ficando com o vice-campeonato ao perder para a Alemanha na final. Além disso, a equipe conquistou uma medalha de bronze em 1999.

Até o momento, apenas quatro seleções foram campeãs da Copa do Mundo Feminina, sendo os Estados Unidos a mais dominante, com quatro títulos, seguidos pela Alemanha com dois. Noruega e Japão completam a lista das vencedoras do torneio, que é disputado oficialmente desde 1991.

Como de costume, o Mundial será recheado de grandes estrelas do futebol. A começar pelo Brasil, que terá a rainha Marta em campo. Aos 37 anos, a camisa 10 é a maior artilheira da história do torneio (entre mulheres e homens), com 17 gols, e pretende aumentar esse recorde durante sua sexta e última Copa.

Assim como Marta, Megan Rapinoe também se despedirá nesta edição. Bicampeã e artilheira em 2019, com seis gols, ela já anunciou que vai se aposentar ao fim de 2023. Assim, tem o sonho de levar os Estados Unidos a algo que só o Brasil conseguiu (no masculino): o penta.

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