Comerciantes enfrentam dificuldades em pandemia: “Partido político não ajuda o povo”

Lojistas sofrem não apenas com a quarentena, mas também com tráfico, roubos e violência

Os comerciantes da Associação dos Lojistas da Barroquinha e Baixa dos Sapateiros (ALBASA) estão enfrentando dificuldades nesse período de pandemia. Porém, os problemas não surgiram depois do ‘surto de coronavírus’ na Bahia. Os lojistas sofrem por conta da violência, tráfico de drogas, roubos, pouca atenção e ajuda mínima prestada por políticos e policiais. A pandemia só agravou os problemas que já existem há anos.

Com o confinamento dos baianos, os trabalhadores da ALBASA tiveram que fechar suas lojas, não tendo suporte algum para se estabilizarem financeiramente e tendo prejuízo com os constantes assaltos que ocorrem pela área. O lojista Michel Nader, que trabalha como comerciante há 50 anos, denunciou os arrombamentos de lojas na Barroquinha e Baixa dos Sapateiros.

Perguntado se há rondas e segurança no local, Michel reclama. “Muito pouco, fora o tráfico de drogas. Tem que exigir mais policiamento na área. O centro comercial fica vulnerável sem lojas abertas, aí os meliantes se aproveitam. Pior que a polícia prende, e a Justiça solta”.

“Eu quero que faça uma operação mais rigorosa porque a área está sendo muito afetada em relação a esses tipos de assaltos e arrombamentos. Ainda mais com essa crise do coronavírus, as lojas estão todas fechadas. Os delinquentes aproveitam a situação para fazer os arrombamentos, também o risco de incêndio no local por falta de policiamento”, completa.

A PM afirmou que o policiamento será intensificado a partir desta quarta-feira (25), pelo 18º Batalhão, na região do Aquidabã a Barroquinha, na Avenida Sete de Setembro e Rua Carlos Gomes, com o apoio de guarnições da Companhia de Emprego Operacional Tático (Ceto) e da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp BTS.

*VN

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