A ONU emitiu um alerta nesta terça-feira (14) indicando que os estoques de comida em Gaza são suficientes para apenas “quatro ou cinco dias”. Um porta-voz do Programa Mundial de Alimentos (PMA) fez essa advertência, destacando que as lojas têm estoques limitados.
O Egito responsabilizou Israel pela dificuldade de entrega de ajuda humanitária em Gaza. A passagem de Rafah, no Egito, é a única entrada para Gaza que não é completamente controlada por Israel, mas permanece fechada por questões de segurança. A região tem sido alvo de bombardeios repetidos desde o início do conflito.
Uma tentativa inicial de aprovar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre a crise em Gaza fracassou na noite anterior, com o veto a uma proposta russa de “cessar-fogo imediato”. Agora, uma proposta do Brasil está agendada para votação.
A fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito permanece fechada, o que impede tanto a saída de civis estrangeiros, incluindo cerca de 30 brasileiros, quanto a entrada de ajuda humanitária no território palestino.
A situação humanitária em Gaza está se agravando, já que o território com mais de 2 milhões de habitantes está há mais de uma semana sem água, eletricidade e comida, o que está prejudicando seriamente a saúde da população.