A desembargadora MarA�lia Castro Neves, do Tribunal de JustiA�a do Rio de Janeiro, negou estar arrependida de ter feito comentA?rios em redes sociais que associavam a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na semana passada, ao trA?fico de drogas.
Em entrevista publicada hoje ao jornal O Dia, ela afirmou que fez as declaraA�A�es como “cidadA?”. Pelo Facebook, a magistrada publicou na sexta-feira (15) que Marielle estava “engajada com bandidos” e que havia sido eleita pela facA�A?o criminosa Comando Vermelho. A declaraA�A?o gerou protestos nas redes sociais e chegou a movimentar familiares da vereadora, que apoiaram uma representaA�A?o do PSOL ao Conselho Nacional de JustiA�a (CNJ).
Questionada pelo jornal, Castro Neves disse nA?o conhecer Marielle e que apenas havia replicado um comentA?rio que tinha visto na pA?gina de amigos. “Em momento algum me referi ao meu cargo. Ali eu estava discutindo como uma cidadA? comum que paga imposto e que lA? o Facebook”, disse ela, ao jornal O Dia.
“Por que eu deveria me arrepender de ter feito um comentA?rio? A� sA? um comentA?rio reproduzindo um outro. Eu nA?o estou me sentido culpada por nada. Eu nA?o criei o comentA?rio. Se A� boato, se alguA�m criou, o autor da criaA�A?o que pode estar ou nA?o arrependido”, declarou.
Em nota enviada ao jornal apA?s a entrevista, ela afirmou que o comentA?rio reproduzia “informaA�A�es disponA�veis na mA�dia e que, atA� entA?o, nA?o haviam sido contestadas nem pelo PSOL, nem pela famA�lia da vereadora, ou por quem quer que seja.”
Metro1