O crescimento do Bahia, dentro e fora de campo, tem chamado atenção até de dirigentes de clubes tradicionais do Sudeste. Em entrevista ao programa Futebol S/A, nesta quarta-feira (12), o diretor de Planejamento Estratégico do Palmeiras, Eduardo Quevedo, afirmou que o Tricolor baiano já se consolida como uma das grandes potências do futebol nacional.
“Eu acho não. Eu tenho certeza absoluta. Não há dúvida disso”, declarou Quevedo, ao comentar o momento do Esquadrão de Aço, que vive a melhor campanha de sua história nos pontos corridos e ocupa a 5ª colocação no Brasileirão.
Segundo o dirigente, o Bahia tem sido constantemente citado nas reuniões estratégicas do Palmeiras como exemplo de gestão moderna e modelo de clube em ascensão.
“Nos debates internos hoje, o Bahia é uma grande referência”, afirmou o executivo, destacando o impacto da administração do Grupo City, que assumiu o controle da SAF do Tricolor em 2023.
Desafios e posição geográfica
Mesmo elogiando o projeto, Quevedo apontou que a localização do clube fora do eixo Sudeste ainda é um obstáculo a ser superado.
“É óbvio que, por não estar no centro expandido do Sudeste, o Bahia tem esse desafio”, ponderou.
Investimentos e estrutura
O dirigente ressaltou que o investimento superior a R$ 300 milhões em infraestrutura — tanto nas divisões de base quanto no futebol profissional — coloca o Bahia em outro patamar competitivo.
“O Bahia anunciou um investimento extraordinário na infraestrutura do clube, superior a R$ 300 milhões. Vocês têm um parceiro espetacular: o Grupo City, que é referência mundial, empregador do melhor técnico do planeta e de um dos melhores clubes do mundo”, afirmou.
A força da torcida tricolor
Quevedo também destacou o peso da torcida do Bahia, considerada um diferencial na consolidação do clube como potência nacional.
“O Bahia também é forte pela torcida. Aqui em São Paulo, quando há jogo no Allianz Parque, aquele espaço fica sempre preenchido pela torcida tricolor”, completou.