Disputa eleitoral em Lauro de Freitas aquece cenário político e relembra eleição de 2012

As eleições municipais em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), prometem ser palco de um embate político acirrado entre a atual prefeita Moema Gramacho (PT) e seus opositores. Com uma população de mais de 203 mil habitantes, a cidade se torna cenário não apenas da disputa local, mas também de uma rivalidade entre os grupos políticos que dominam o estado.

Moema Gramacho, eleita quatro vezes como prefeita, escolheu Antônio Rosalvo como pré-candidato à sua sucessão, contando com o apoio da atual presidente da Câmara de Vereadores, Naide Brito. Enquanto isso, a oposição se organiza em torno de nomes como a vereadora Débora Régis, Teobaldo Costa, Matheus Reis e a ex-deputada Mirela Macêdo, todos filiados ao União Brasil.

A vereadora Débora Régis, anteriormente aliada de Moema, tornou-se sua adversária em 2020 e agora lidera a oposição com críticas ao que chama de “desgoverno” da atual prefeita. Por sua vez, Moema acusa Débora de traição, o que promete acirrar ainda mais a disputa eleitoral.

O grande desafio de Moema Gramacho será fazer seu sucessor, algo que não conseguiu em 2012. Para isso, aposta em Antônio Rosalvo, com a esperança de superar as dificuldades enfrentadas na gestão anterior. No entanto, a infraestrutura precária da cidade continua sendo um ponto sensível, enquanto a oposição deve explorar a falta de experiência em gestão por parte da candidatura governista.

Com Lauro de Freitas sendo a cidade mais populosa e economicamente forte dentre as 37 prefeituras governadas pelo PT na Bahia, as eleições municipais se tornam um campo de teste para os grupos políticos que disputam o poder no estado.

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