Guardadores de carros criticam sindicato por má gestão de máquinas e perda para app

Guardadores só recebem sua porcentagem quando é utilizada a máquina

Os guardadores de carros de Salvador afirmam que estão sendo prejudicados no trabalho pela falta das máquinas que emitem comprovantes na Zona Azul. Na teoria, cada um deveria ter seu próprio aparelho para atender os motoristas. Na prática, eles dividem as máquinas pelo número insuficiente disponível. 

Cremilda Santos de Sousa, guardadora há 20 anos, culpa o presidente do Sindicato dos Guardadores de Veiculos da Bahia (Sindiguarda-BA), Melquisedeque de Souza, pela má administração. De acordo com ela, o contrato com a empresa fornecedora das máquinas, Sistema de Estacionamento Veicular do Brasil S.A (SERBET), foi assinado sem o devido acesso para os guardadores.   

“Quando foi assinado o contrato pelo presidente, foi dito que cada guardador teria uma máquina, e isso não aconteceu. Já vai fzer 2 anos e muitas máquinas quebraram, agora guardador precisa dividir máquina e ninguém quer esperar, então usam o aplicativo, e a gente não recebe nada. Aí a gente fica lá olhando os carros sem receber nada”, reclama. 

Segundo Cremilda, os guardadores só recebem sua porcentagem quando é utilizada a máquina. Com isso, precisam chegar cada vez mais cedo nos locais de trabalho para tentar garantir um aparelho. “Não sei se querem aniquilar a função do guardador…”, diz. 

A guardadora cobra ainda do Sindiguarda uma prestação de conta detalhada dos últimos cinco anos, que foi feita de uma só vez neste ano, mas sem aprofundamento. Enviou também ofício ao sindicato solicitando os balancetes anuais e acesso ao acordo firmado entre o órgão e o SERBET.

*Com informações do Metro1

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