ComeA�a hoje, no paA�s inteiro, a OperaA�A?o ForA�a Amiga contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, chikungunya e zika. Em Salvador, a operaA�A?o conta com a participaA�A?o de 2 mil militares do ExA�rcito, Marinha e AeronA?utica, que passaram por capacitaA�A?o teA?rica e prA?tica oferecida pela Secretaria Municipal de SaA?de. AlA�m das ForA�as Armadas, cerca de 1,8 mil agentes de endemias participam da campanha.
Durante a operaA�A?o, que acontece atA� esta quinta-feira, as equipes, compostas por militares e por um agente, farA?o visitas a residA?ncias, terrenos baldios e casas abandonadas em 76 A?reas crA�ticas da capitalA� (ver ao lado), nos 12 distritos sanitA?rios, onde farA?o um trabalho educativo e eliminarA?o focos do mosquito. Essas A?reas se destacam por serem os locais com maiores A�ndices de infestaA�A?o do Aedes aegypti, alA�m de serem regiA�es com o maior nA?mero de imA?veis abandonados da capital.
No mA?s passado, Salvador apresentou o A�ndice de infestaA�A?o predial mais baixo dos A?ltimos 11 anos: 1,8%, segundo a Secretaria Municipal de SaA?de. Isso significa que, a cada cem casas visitadas na cidade, menos de duas apresentaram foco de dengue. a�?O reforA�o das ForA�as Armadas A� importante para que a gente consiga alcanA�ar o ideal que A� o A�ndice menor ou igual a 1%a�?, explicou Isabel GuimarA?es, coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue e doutora em CiA?ncias da SaA?de.
Trabalho contA�nuo
A Secretaria Municipal de SaA?de informou ainda que o trabalho dos agentes de endemia da cidade nA?o vai parar nesta quinta-feira, seguindo ao longo do ano. Isabel disse que, em 2016, serA?o feitos seis ciclos de visitas, que acontecem a cada 30 ou 45 dias, tempo aproximado que dura o efeito do larvicida, usado pelos agentes. a�?A cada ciclo, visitamos cerca de 1 milhA?o de residA?ncias (que se repetem em mais de um ciclo)a�?, afirmou Isabel. Segundo ela, durante o ano, a secretaria vai continuar com o trabalho de inspeA�A?o, alA�m dos mutirA�es de limpeza com a Limpurb.
Em casas e terrenos abandonados, os agentes sA?o autorizados a entrar no local e realizar o trabalho para a eliminaA�A?o dos focos. Antes disso, sA?o tentadas diversas formas de contato com o proprietA?rio. Caso nA?o consiga, o acesso A� feito com a ajuda de um chaveiro, por se tratar de questA?o de saA?de pA?blica.
No inA�cio deste mA?s, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma medida provisA?ria dando esse direito aos agentes de saA?de. Em Salvador, a prA?tica jA? era permitida. Se o morador nA?o consentir o acesso do agente de endemias em sua casa, uma equipe entra em aA�A?o para tentar convencer o proprietA?rio dos riscos que ele e a comunidade correm com a presenA�a dos focos do Aedes.
Fonte: Correio 24 horas