Guerra em Gaza já matou mais de 60 mil palestinos, e fome ameaça causar nova tragédia, alertam entidades

Autoridades de saúde da Faixa de Gaza informaram nesta terça-feira (29) que o número de palestinos mortos na ofensiva militar de Israel ultrapassou a marca de 60 mil vítimas desde o início do conflito, há 1 ano e 9 meses. O balanço coincide com um alerta internacional sobre o risco iminente de uma catástrofe humanitária ainda maior, agravada pela fome em larga escala que atinge a população civil.

De acordo com matéria da CNN Brasil, a Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) declarou que há “evidências crescentes” de que a fome, a desnutrição e doenças associadas estão provocando um aumento expressivo no número de mortes. A organização destaca que, sem uma resposta imediata e efetiva para cessar os combates e garantir acesso irrestrito à ajuda humanitária, o número de mortes pode crescer rapidamente.

“A fome generalizada já está matando palestinos”, afirmou o IPC em comunicado. A entidade deve concluir em breve uma análise formal para declarar Gaza como ‘em situação de fome’, o que poderá aumentar a pressão internacional sobre o governo de Benjamin Netanyahu.

Desde março, o governo israelense tem limitado drasticamente a entrada de caminhões com suprimentos na região, permitindo apenas um volume reduzido de ajuda humanitária. Para organizações internacionais, essa restrição tem sido o maior obstáculo para conter o colapso alimentar em Gaza, onde cerca de 2,1 milhões de pessoas vivem em situação de vulnerabilidade extrema.

Enquanto o número de mortos aumenta, ONGs e agências da ONU seguem pedindo com urgência um cessar-fogo e a abertura de corredores humanitários para evitar o que pode se tornar uma das maiores crises humanitárias deste século.

Burburinho Newsgaza
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