O iFood está propondo uma tabela progressiva de contribuição ao INSS para motoboys e ciclistas como parte de um novo modelo de Previdência Social. De acordo com a proposta, os trabalhadores contribuiriam com alíquotas variando de 5% a 11% sobre o rendimento, dependendo da faixa de ganhos. Esse modelo é diferente do projeto de lei recentemente enviado pelo governo ao Congresso para motoristas de aplicativos de transporte de passageiros, que prevê uma alíquota fixa de 7,5% ao INSS. O iFood argumenta que o modelo do governo é inadequado para os motoboys devido a seus ganhos mais baixos e propõe um modelo semelhante ao do empregador doméstico.
A proposta da empresa é baseada em uma tabela progressiva de contribuição, semelhante ao modelo existente para trabalhadores CLT, mas adaptada às características específicas dos motoboys, que frequentemente trabalham menos horas por semana e têm rendimentos mais baixos. A contribuição complementar seria necessária para garantir que esses profissionais estejam cobertos pelos benefícios previdenciários, considerando seu perfil de trabalho.
O modelo de contribuição previdenciária varia atualmente entre diferentes categorias de trabalhadores, com alíquotas que consideram a faixa salarial. A proposta do iFood busca adequar o sistema previdenciário às necessidades específicas dos motoboys e ciclistas, reconhecendo as particularidades dessa categoria no cenário de trabalho autônomo.