O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) iniciou as obras emergenciais na Igreja de São Francisco, no Pelourinho, um mês após o desabamento do teto que resultou na morte da turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, e deixou outros cinco feridos. As intervenções, que visam a estabilização e reforço da estrutura, estão estimadas em R$ 1,3 milhão.
Entre os serviços realizados estão:
Levantamentos e diagnósticos da estrutura
Escoramento e remoção de elementos instáveis
Proteção e reforço de elementos artísticos
Revisão e reparo da cobertura
Limpeza e remoção de destroços do forro
Simultaneamente, o Iphan já trabalha no projeto executivo para a restauração completa da igreja e do convento, com um investimento adicional de R$ 1,2 milhão.
Além da Igreja de São Francisco, a força-tarefa do Iphan e da Defesa Civil de Salvador (Codesal) vistoriou 140 imóveis na capital baiana, recomendando a interdição de seis igrejas e dois imóveis residenciais devido a riscos estruturais. As igrejas interditadas são:
Nossa Senhora da Ajuda
Convento dos Perdões
São Bento
Quinze Mistérios
Nossa Senhora da Boa Viagem
São Miguel
De acordo com o diretor do Departamento de Patrimônio Material do Iphan, Andrey Schlee, a experiência de Salvador servirá como um modelo para intensificar a fiscalização de bens tombados em todo o Brasil, priorizando aqueles com risco de incêndio ou desabamento.