As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que as famílias de 222 reféns receberam notificações sobre o paradeiro de seus parentes mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, esclareceu que esse número não inclui reféns estrangeiros.
Jornalistas questionaram Hagari se a suposta operação terrestre israelense em Gaza estaria sendo adiada para permitir negociações destinadas à libertação de mais reféns. Hagari limitou-se a afirmar que as FDI estão envidando todos os esforços para libertar os reféns e reunir suas famílias.
Apesar disso, os ataques aéreos continuam. As forças israelenses atacaram mais de 320 alvos militares na Faixa de Gaza. Em comunicado nas redes sociais, o Exército israelense declarou ter bombardeado túneis, quartéis-generais operacionais e postos de observação de grupos armados.
O comunicado ainda enfatizou que os ataques visaram destruir locais estratégicos que representavam uma ameaça para as forças militares israelenses, notadamente aquelas envolvidas na suposta preparação de uma invasão terrestre em Gaza.
Do lado palestino, a contagem de mortos continua aumentando. As autoridades de saúde de Gaza relataram que aproximadamente 400 pessoas perderam a vida nos ataques aéreos israelenses entre a madrugada de domingo (22) e a madrugada de segunda-feira (23). Segundo informações dos palestinos, desde o dia 7 de outubro, quando membros do Hamas invadiram Israel e causaram a morte de centenas de civis, o número de mortos em Gaza ultrapassa 4.741.