A Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões e o sequestro de imóveis e embarcações da empresa Balada Eventos e Produções Limitada, de propriedade do cantor sertanejo Gusttavo Lima. A empresa está sendo investigada pela Operação Integration, que apura um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a apostas ilegais. A operação, que já levou à prisão da influenciadora Deolane Bezerra e sua mãe, agora envolve diretamente Gusttavo Lima e sua empresa.
Segundo os investigadores, a Balada Eventos estaria ligada ao esquema junto com José André da Rocha Neto, proprietário da casa de apostas VaideBet, que tinha Gusttavo Lima como garoto-propaganda e patrocinava o Corinthians até junho de 2023. Rocha Neto adquiriu uma aeronave registrada em nome da Balada Eventos, e as investigações apontam que a transação faz parte do esquema de lavagem de dinheiro. A aeronave foi apreendida em Jundiaí (SP), e Rocha Neto está foragido, sendo localizado na Grécia.
Além do bloqueio dos bens de Gusttavo Lima, R$ 35 milhões das contas de Rocha Neto e R$ 160 milhões de suas empresas foram bloqueados. Em nota, a defesa de Rocha Neto negou as acusações, afirmando que todo seu patrimônio é legal e declarado. A defesa de Gusttavo Lima declarou que a única relação do cantor com VaideBet é um contrato de uso de imagem e que a venda da aeronave foi realizada de forma legal.
Nas redes sociais, Gusttavo Lima criticou a inclusão de sua empresa nas investigações, chamando-a de “injustiça” e garantindo que agiu de forma correta em todas as transações. Ele afirmou que confia na Justiça e que não permitirá “abuso de poder e fake news” sobre seu nome.