O novo rito de impeachment definido nesta quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal foi comemorado no PalA?cio do Planalto e recebido como uma derrota do presidente da CA?mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na avaliaA�A?o de ministros que compA�em a coordenaA�A?o polA�tica, a presidente Dilma Rousseff tem agora mais chances de se salvar, mesmo se a abertura do processo for autorizada pela CA?mara.
O governo tem maioria no Senado, presidido por Renan Calheiros (PMDB-AL), e estA? em guerra com Cunha. A esperanA�a do Planalto, agora, A� que o Supremo aceite o pedido do procurador-geral da RepA?blica, Rodrigo Janot, para afastar Cunha, acusado de manter contas secretas na SuA�A�a com dinheiro desviado da PetrobrA?s. Logo apA?s o veredicto do Supremo, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, telefonou para Dilma, que estava voltando da viagem do Rio para BrasA�lia. “Ela estA? segura de que vai vencer essa batalha”, disse o ministro.
“Considero que o Supremo cumpriu a nobre funA�A?o de moderador da RepA?blica. Creio que a CA?rte deu a grandeza necessA?ria a um rito processual da relevA?ncia do impedimento no regime presidencialista.” A decisA?o do Supremo de ordenar o voto aberto na ComissA?o Especial da CA?mara, encarregada de analisar o impeachment, tambA�m foi considerada uma reviravolta muito importante pelo Planalto.
A comissA?o montada com a benA�A?o de Cunha, no A?ltimo dia 8, era majoritariamente contra Dilma. “O trem entrou nos trilhos”, afirmou o ministro-chefe da Advocacia Geral da UniA?o (AGU), LuA�s InA?cio Adams. “E os trilhos sA?o retos, nA?o tortos.”
Fonte: Bahia NotA�cias