O policial militar João Wagner Madureira foi afastado de suas funções na 69ª CIPM de Ilhéus após ser flagrado, por câmeras de segurança, agredindo e disparando os tiros que resultaram na morte de Fernanda dos Santos, de 23 anos, na madrugada de 11 de janeiro.
A PM informou que o agente se apresentou à corregedoria setorial da companhia, prestou declarações e foi encaminhado à 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) para ser ouvido e passar por exame pericial. Ele foi liberado, pois o prazo para prisão em flagrante havia encerrado, conforme o delegado da unidade.
A corporação destacou que, após a conclusão do inquérito policial pela Polícia Civil, cópias serão encaminhadas à PM para dar prosseguimento aos procedimentos administrativos, enquanto o policial permanecerá afastado durante a investigação.
A defesa da família de Fernanda critica a conduta do delegado responsável pelo caso, Helder Carvalhal, por ter liberado o militar. O advogado Walisson Reis questiona alegações de legítima defesa, argumentando que as imagens mostram claramente o policial agredindo e atirando na vítima. A família exige a prisão preventiva do policial e investigação sobre a conduta do delegado.
A Polícia Civil respondeu que a investigação está em andamento, e detalhes não estão sendo divulgados para não prejudicar a apuração.