Prefeito de Maceió afirma que colapso na mina 18 não representa risco

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), assegurou neste domingo (10) que o colapso na mina 18 da Braskem foi localizado e não representa riscos para a população. O incidente ocorreu por volta das 13h15, com o rompimento do teto da mina, após semanas de monitoramento devido a abalos sísmicos. A área afetada, no bairro do Mutange, já estava desocupada, garantindo a ausência de vítimas.

Em entrevista, o prefeito destacou que o rompimento foi concentrado e local, tranquilizando os moradores de outras áreas da cidade. Cerca de 20% do território de Maceió sofre com os efeitos do afundamento do solo causado pela mineração da Braskem, resultando na evacuação de aproximadamente 60 mil pessoas e no abandono de muitos animais.

João Henrique Caldas afirmou que ainda não é possível avaliar totalmente os danos do colapso, pois alguns equipamentos de monitoramento interno perderam a funcionalidade. No entanto, estudos indicam que não há risco de reação em cadeia para outras minas na região. A mina 18, afetada pelo colapso, corresponde a uma área aproximada de um campo de futebol, situada em uma região submersa na lagoa do Mundaú.

O prefeito ressaltou que será necessário avaliar como a mina foi preenchida e ocupada para entender a estabilização do fenômeno. A análise dos danos ambientais na lagoa do Mundaú demandará estudos mais aprofundados. Na noite deste domingo, o prefeito se reuniria com representantes do governo do estado para discutir o assunto, enquanto o governador Paulo Dantas (MDB) afirmou nas redes sociais que o evento ocorreu na área determinada pelos técnicos.

Alagoasmaceio
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