Presidente do PSOL em Lauro de Freitas é acusado de trair correligionário, perde a cabeça e ameaça integrantes de grupo de Whatsapp

As redes sociais tem se tornado a cada dia que passa, a não ser mais um espaço para demonstração das diversas formas de expressão, mas também como local de disseminação do ódio e total descontrole por parte de militantes da cena política, na busca de tentarem defender a qualquer custo às suas bandeiras e respectivamente suas opiniões.

Nos últimos anos, debates políticos tem se tornado inclusive motivo de conflito de ideias e simples opiniões, na grande maioria das vezes acabam sendo levadas às últimas consequências, sejam estas físicas ou verbais.  

Neste último final de semana, a equipe de jornalismo da BBN recebeu de alguns dos seus leitores vários “prints” onde estão destacadas uma série de ataques de ódio com palavrões e ofensas que foram atribuídas ao funcionário público da Prefeitura de Lauro de Freitas, Victor Castro Leite, contra componentes de um grupo de Whatsapp dedicado à assuntos da política naquele município.

De acordo com as imagens, o fato ocorreu no último sábado (25). Victor realizou diversas acusações contra outros componentes do mesmo grupo após ter sido acusado de ter “traído” um dos seus correligionários. Insatisfeito, o servidor público atacou com xingamentos e até ameaçou um dos componentes que o teria comparado com o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos. “Vou dar um murro em sua cara seu corno, filho da puta. Deixe eu te encontrar,” disse Victor.

Por diversas vezes, Victor Leite agride com palavras de baixo calão a uma mulher, Rosana Paixão, líder do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em Lauro de Freitas. “Vá fazer sexo sua frustrada,” disparou Victor que recentemente assumiu a presidência do Partido da Solidariedade (PSOL) no município.

O que diz a Lei?

De acordo com o artigo 147 da lei 2.848/1940 do Código Penal: ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave, dá pena de um a seis meses de prisão, ou multa. Também é preciso que a vítima registre uma representação do crime, que na prática pode ser um boletim de ocorrência em uma delegacia comum, ou a especializada em crimes informáticos.

A nossa reportagem tentou contato com o Deputado Estadual e lider do PSOL baiano, Hilton Coelho porém, até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta do mesmo.

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