Os mais de 20 mil alunos que estudam na Rede Municipal de Educação aguardam os desdobramentos da crise envolvendo os profissionais de educação de Lauro de Freitas e a gestão municipal, após a categoria ter anunciado na última quarta (26), o indicativo de greve por tempo indeterminado, após acusarem a Prefeitura de não estar cumprindo com uma série de demandas que segundo eles, não foram atendidas.
Em entrevista a TV Aratu na manhã desta quinta-feira (27), o presidente da ASPROLF, Valdir Silva, explicou que a categoria está revoltada com a falta de atenção da gestão municipal com as demandas reivindicadas.
“O principal motivo da greve se faz pela falta de contratação de profissionais. Negociamos com a Prefeitura para que a gestão cumprisse o acordo para contratação do quadro completo de profissionais, pra que o ano letivo dos alunos não fosse prejudicado, a gestão não cumpriu. Temos um caso gravíssimo também com a desvalorização dos contratos REDA, já que a gestão não paga os valores acordados,” ressaltou Valdir.
Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Lauro de Freitas não deu nenhuma declaração a imprensa sobre os próximos dias que antecedem a concretização da greve dos profissionais de educação no município e qual será o plano de ação para garantir que os milhares de alunos não sejam mais uma vez os grandes prejudicados.