‘Rezo para o Moro não ser assassinado’, diz Pedro Simon

Para Simon, a imprensa foi fundamental para o combate à corrupção

Ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-senador, Pedro Simon elogiou a atuação do ex-juiz federal Sergio Moro. O futuro ministro da Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro era o responsável pela Lava Jato em primeira instância.

“Esse tal de Moro, esse sim Deus colocou no nosso caminho. Apareceu um ‘juizinho’ em Curitiba e a firmeza dele, a convicção dele, é uma coisa que emociona a gente”, disse, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.

O político disse ainda torcer para que Moro continue vivo. “Eu rezo para o Moro não ser assassinado. O colega dele que fez um trabalho parecido na Itália foi morto”, disse, ao lembrar do caso da operação Mãos Limpas, no país europeu.

Para Simon, a imprensa foi fundamental para o combate à corrupção. “Com a imprensa, as coisas começaram a aparecer. O mensalão colocou os caras para fora, depois o ‘petrolão’. Aí colocou o Zé Dirceu pra fora”, lembrou.

Advogado, Pedro Simon elogiou a prisão após condenação em segunda instância. “No Brasil ninguém era condenado. O [Paulo] Maluf foi processado 500 vezes e agora foi pra cadeia. Parece piada, mas uma decisão do STF de 1946 dizia que só ia pra cadeia depois de todas as instâncias. Ninguém , com um bom advogado, era preso”, lembrou.

*Metro1

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