O ex-jogador de futebol Robinho voltou a declarar sua inocência no caso de estupro pelo qual foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana. Em uma entrevista à Record, ele alegou ser alvo de racismo e pediu desculpas “a todas as mulheres”.
Robinho questionou o processo, sugerindo que, se fosse italiano e branco, o desfecho teria sido diferente. Em sua defesa, ele afirmou que foi condenado injustamente e que a acusação foi baseada em uma falsa narrativa, alegando não ter induzido ninguém a beber.
O ex-jogador também levantou questionamentos sobre o julgamento dos outros homens envolvidos no suposto estupro coletivo, afirmando que não foram corretamente julgados. Ele destacou a disparidade na responsabilização, questionando por que apenas ele estava sendo responsabilizado pelo ocorrido.
O caso remonta a 2013, quando Robinho e outros cinco brasileiros foram acusados de praticar violência sexual contra uma mulher albanesa embriagada e inconsciente em uma boate em Milão. Ele argumentou que sua relação com a vítima foi consensual, acrescentando que só soube das acusações meses depois, quando os outros envolvidos o informaram.
Nesta quarta-feira (20), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgará um pedido de homologação da pena de Robinho, em uma sessão que será transmitida ao vivo a pedido da Itália. A decisão será aguardada com grande expectativa, em meio às controvérsias e debates sobre o caso.