O empate em 1 a 1 entre o Bahia e o Athletico Paranaense intensificou a batalha do Tricolor para evitar o rebaixamento. Com apenas quatro jogos restantes, a equipe terá que redobrar seus esforços para escapar da zona indesejada. O técnico Rogério Ceni, diante dessa situação crítica, assumiu a responsabilidade e classificou o rebaixamento como “inadmissível”.
“Pra mim é tratado como inadmissível, não me interessa o que os outros pensem. Duvido que achem uma coisa normal o Bahia na segunda divisão. Tem que ser tratado como inadmissível por nós e pelos atletas. São os atletas que entram em campo, somos nós que preparamos o time… A palavra ‘inadmissível’ tem que estar ligada a nós”, afirmou Ceni.
Apesar dos erros evidenciados pela equipe em mais um jogo sem vitória, o treinador não desistiu da batalha na tabela. Ele expressou confiança de que o Bahia conquistará os pontos necessários para permanecer na Série A.
“São respostas difíceis, entendo a pergunta. A gente não precisa esconder os erros, acontecem mesmo. Hoje não foi um erro individual, foi marcação coletiva, responsabilidade é nossa, a gente determina. Canobbio, pequeno, ganhou essa bola. Mas não adianta pontuar os defeitos aqui, adianta tentar corrigir, o que não é fácil. Se o Bahia vai sair dessa situação não vai ser já contra o Corinthians, temos que somar muitos pontos. Aguardar os jogos do Cruzeiro. Tenho convicção que vamos fazer os pontos necessários. Vamos estar na briga até o final, será sofrido até o último jogo.”
O Bahia, atualmente na 16ª posição com 38 pontos, enfrenta uma disputa acirrada pela permanência na Série A, com a possibilidade de descer na tabela dependendo dos resultados futuros do Cruzeiro. Ceni, no entanto, demonstra otimismo e determinação para levar a equipe até o final da competição com dignidade e esforço.