O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está enfrentando críticas quanto aos “salários inflados devido a acúmulos de funções” por parte de seus ministros, de acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo. A reportagem destaca que os vencimentos de um chefe de pasta já alcançam a cifra de R$41.650, contudo, quando somados a cargos extras, os nomeados podem receber até R$28 mil em gratificações.
Na última quarta-feira (2), uma nova controvérsia surgiu quando o ministro da Educação, Camilo Santana, foi nomeado como Conselheiro Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Este órgão realiza até seis reuniões mensais, e a participação de seus membros resulta em um acréscimo de gratificação de R$4,7 mil a cada encontro.
Além disso, o Conselho de Administração Binacional de Itaipu, cujo valor de gratificação não foi divulgado, apresenta um quadro expressivo de membros ministeriais. Entre eles estão Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck e Mauro Vieira (Relações Exteriores), levantando questionamentos sobre a eficácia e o impacto dessas nomeações adicionais.