Bruno Reis, pré-candidato à reeleição pelo União Brasil, se comprometeu nesta segunda-feira (8) a renovar a frota de ônibus de Salvador ao modelo Euro 6, caso seja eleito para mais um mandato nas eleições de outubro. Em entrevista à rádio Bahia FM, o atual prefeito destacou planos ambiciosos para modernizar e integrar os sistemas de transporte da capital baiana.
Bruno Reis delineou uma meta clara para os próximos quatro anos, que envolve a renovação anual de 10% a 11% da frota de ônibus, atingindo 100% de veículos novos e com ar-condicionado até o final do mandato. “O meu compromisso para os próximos quatro anos é renovar 10%, 11% ao ano, e chegar, ao final de quatro anos, com 100% da frota com ar-condicionado, com ônibus novos. Com todos esses modais funcionando de forma integrada, nós vamos ter os sistemas de transportes mais modernos do Brasil”, afirmou.
O pré-candidato destacou os esforços já realizados pela administração municipal na melhoria do transporte público. Atualmente, 42% da frota já conta com ar-condicionado, e mais 300 ônibus estão sendo adquiridos, o que elevará essa porcentagem para 59%. Bruno Reis enfatizou a mudança na forma de subsídios, com a prefeitura investindo em equipamentos ao invés de dinheiro direto. “A prefeitura, agora, ao invés de fazer subsídio em dinheiro, vai fazer subsídio em equipamentos. Nós vamos chegar, com esses 300 ônibus, a 59% da frota com ar-condicionado”, explicou.
Bruno Reis também fez um apelo para que os governos federal e estadual contribuam com subsídios e incentivos para o transporte público, visando a redução dos custos para os usuários. Ele destacou a necessidade de remover o ICMS do óleo diesel para aliviar a carga financeira sobre os municípios. “Agora, eu volto a dizer que precisa de subsídio federal. Então, o governo federal precisa assumir o seu papel. Precisa que o governo estadual tire o ICMS do óleo diesel pra conta fechar. Porque os municípios não aguentam mais colocar subsídio”, afirmou.
O prefeito explicou o desafio financeiro enfrentado pela prefeitura para manter o sistema de transporte público acessível. “Hoje, pra você ter uma ideia, a prefeitura paga R$ 0,32 por cada passageiro transportado, a prefeitura tá assumindo essa conta. Há uma diferença entre a tarifa real e a tarifa que tá sendo paga. Então, eu tenho certeza, que a gente pode resolver esse problema”, concluiu.