A candidata à prefeitura de São Paulo e deputada federal Tabata Amaral (PSB) publicou um vídeo polêmico em suas redes sociais, onde faz graves acusações contra o também candidato Pablo Marçal (PRTB), insinuando sua ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do estado de São Paulo.
O vídeo viralizou rapidamente, acumulando mais de 50 mil curtidas e 11 mil compartilhamentos na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter). Nele, Tabata acusa Marçal de esconder seu passado, afirmando que ele se apresenta como um empresário de sucesso, mas não revela que foi preso em 2005 por envolvimento em uma quadrilha de fraudes bancárias, considerada a maior do Brasil. Segundo Tabata, em 2010, Marçal foi condenado, mas conseguiu recorrer por oito anos até que a condenação prescrevesse em 2018.
A deputada sugere ainda que o dinheiro utilizado por Marçal para recorrer da decisão judicial pode ter origem no crime organizado. “Recorrer custa caro, e Pablo ainda não era empresário. De onde veio o dinheiro? Quem está por trás do Pablo Marçal? Uma pesquisa por seus aliados esbarra sempre nas mesmas letras: ‘P de Pablo’, ‘C de coaching’ e ‘C de criminoso’”, afirma Tabata.
Ela também insinua que Marçal pode estar envolvido em um esquema de troca de carros de luxo por cocaína, mencionando supostos envolvidos, como o presidente e o ex-presidente do PRTB, além de outros aliados do ex-coach.
Em resposta a essas acusações, no sábado (24), a Justiça Eleitoral de São Paulo ordenou a suspensão temporária dos perfis de Pablo Marçal nas redes sociais, uma decisão que Tabata também mencionou em seu vídeo. “A Justiça determinou a derrubada dos perfis ligados a Pablo Marçal, financiados com dinheiro de origem suspeita. Agora, ele se faz de vítima, punido pela Justiça Eleitoral por praticar crime eleitoral. Ele teve a chance de criar novos perfis sem financiamento ilegal, mas já identificamos como ele ganhou tantos seguidores em tão pouco tempo”, comentou ela.
No final do vídeo, Tabata Amaral desafia Marçal para um debate no dia 1° de setembro, destacando que, embora outros candidatos tenham recusado o convite, ela e Marçal terão a oportunidade de discutir suas propostas para a cidade de São Paulo. “Eu sei que você está com medo de ser preso, sei que está pensando em desistir, mas calma. Domingo tem debate e seremos só eu e você”, conclui a deputada, deixando claro seu desejo de confrontar diretamente Marçal sobre as acusações.
Veja vídeo: