Ainda não há uma decisão tomada sobre o futuro do deputado eleito em Minas Gerais Aécio Neves (PSDB), dentro do partido. A ala favorável á sua saída defende que a legenda precisa dar uma resposta imediata aos eleitores.
Aliados de Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, dizem que não há motivo para a pressa. O argumento é de com o fim de ano e o recesso parlamentar, a pressão em cima de Aécio, envolvido em casos de corrupção, deve diminuir.
Aécio Neves foi novamente alvo de ação policial na última semana, quando a Polícia Federal (PF)cumpriu mandado de busca e apreensão na residência da mãe do parlamentar, em Belo Horizonte. Segundo investigações da PF, o tucano liderou uma organização criminosa para comprar apoio político de outros partidos para a sua candidatura em 2014, quando saiu derrotado para a ex-presidente Dilma Roussef (PT). O esquema teria movimentado cerca de R$ 110 milhões.