O segundo dia da Exposibram 2025 – Expo & Congresso Brasileiro de Mineração levou estudantes da rede estadual de ensino da Bahia a uma verdadeira viagem pelo interior da Terra. O evento, considerado o maior da América Latina no setor mineral, transforma o Centro de Convenções Salvador em um portal para o universo da mineração, reunindo conhecimento, tecnologia e experiências interativas.
Alunos do Colégio Pedro Paulo Marques e Marques, de São Cristóvão, e do Centro Estadual de Educação Profissional Empreende Bahia, da Avenida Jequitaia, participaram da exposição na tarde de terça-feira (28). Eles se juntaram a outros 400 estudantes que, até sexta-feira (30), vivenciam uma jornada de aprendizado no espaço interativo Mineramundo — uma atração que mostra como a Bahia vem se destacando entre os maiores polos minerais do país.
A experiência começa com o robô I-Bram, que conduz os visitantes por uma aventura digital, revelando onde se escondem os minérios e como ocorre sua extração. A atividade é incentivada pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), que busca estimular o aprendizado criativo e o uso de novas tecnologias como forma de aproximar os jovens do conhecimento científico e das práticas profissionais.
Em seguida, os estudantes conhecem as etapas de transformação dos minérios até o uso cotidiano em produtos como celulares e automóveis. A terceira parada projeta o futuro da mineração, destacando práticas sustentáveis e inovações para reduzir o impacto ambiental. A jornada termina ao ar livre, diante de máquinas gigantes que impressionam pela força e precisão utilizadas na extração mineral.
O professor José Nazareno, do curso técnico em Turismo do Colégio Pedro Paulo Marques e Marques, destacou a importância da vivência:
“A atividade reforça conteúdos de Geografia e História e aproxima os alunos da prática profissional, unindo turismo, ciência e tecnologia em uma experiência transformadora.”
Para Jonatas Mascarenhas, 18 anos, estudante do curso técnico em Turismo, o passeio ampliou o olhar sobre o papel da mineração na economia baiana. Já Alessandra Santana, 17, contou que ficou encantada com os óculos de realidade virtual que permitiram acompanhar todo o processo de extração dos minérios:
“A gente nem imagina o quanto os minerais estão presentes em tudo o que usamos”, disse.
O professor Ediovaldo Costa Nascimento reforçou o caráter interdisciplinar da visita:
“Compreender esse universo ajuda a valorizar a riqueza natural do Estado e a enxergar novas oportunidades profissionais.”
Para Jaqueline Silva, da Superintendência de Políticas para a Educação Profissional e Tecnológica da SEC, a empolgação dos alunos é a prova do sucesso da ação:
“É emocionante ver o brilho nos olhos deles diante de um mundo novo, em que o conhecimento e a tecnologia caminham lado a lado.”