Coronavírus: saiba quando procurar uma unidade de saúde e fazer o exame
O ideal é que o paciente permanece em casa durante os cuidados com a doença
Por se tratar de uma síndrome respiratória, os sinais e sintomas do coronavírus são, principalmente, nas vias aéreas, semelhantes a um resfriado. Também pode causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os sintomas mais conhecidos até o momento são: febre, tosse e dificuldade para respirar.
Quem apresentar sintomas deve procurar uma unidade de saúde. “As UBSs são a porta de entrada. Têm condições de orientar e dar atendimento. Ali [na UBS] pode fazer o vínculo com a Saúde da Família, onde temos 90 milhões de brasileiros integrados”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
A única maneira de diagnosticar uma infecção por coronavírus é por meio da coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro) para exame. O Ministério da Saúde determinou a testagem para o coronavírus para todos os pacientes internados, em hospitais públicos ou privados, com quadro respiratório grave, independentemente do histórico de viagem das pessoas ao exterior. Além disso, a pasta também passa a orientar que todas as 163 unidades de saúde (postos de saúde, UPA, hospitais) que integram a rede sentinela de síndrome gripal passem a testar para coronavírus pacientes que tiveram amostras com resultado negativo para outros vírus gripais, independente de viagem ao exterior.
Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de isolamento domiciliar.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o isolamento domiciliar do paciente, em qualquer cidade, é o mais recomendado. “Levar essas pessoas [infectadas] para dentro de um ambiente hospitalar, somente quando apresentam quadro respiratório grave. E não levar pessoas que estão com um resfriado, um quadro com bom estado geral, se alimentando, conversando, com febre baixa, que pode usar um antitérmico. Se houver piora no quadro clínico, aí sim ele é levado para um ambiente hospitalar”, frisou.
Mandetta garantiu que a população brasileira tem todas as informações necessárias para que cada um tome suas precauções. “São cuidados com a higiene e etiqueta respiratória, como lavar as mãos e o rosto com água e sabão. Este é um hábito importante e higiênico para evitar não só doenças respiratórias como outras doenças de circuito oral”, detalhou.
Com informações do Ministério da Saúde.