Shoppings e lojas negociam para reduzir prejuízos causados pelo coronavírus

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A paralisação no comércio e na economia em decorrência do coronavírus tem feito com que os empresários busquem medidas para diminuir os prejuízos. Lojas e shoppings, por exemplo, estão negociando a redução nos valores do condomínio, do aluguel, da contribuição do fundo de promoção e de despesas indiretas como água e luz das áreas comuns.

De acordo com a coluna Painel, da Folha de São Paulo, o setor ainda não estabeleceu um padrão para as negociações e cada shopping tem debatido suas propostas. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) tem recomendado adiar os alugueis.

A empresa Aliansce Sonae, que tem um portfólio formado por 39 shoppings e, dentre eles, administra o Shopping da Bahia e Parque Shopping Bahia , adiou a cobrança dos aluguéis e fundos de promoção neste primeiro mês. Também diminuiu em 20% os encargos condominiais de março. Enquanto seus estabelecimentos continuarem fechados, a empresa informou que adotará outras medidas.

Com o Salvador Shopping e o Salvador Norte Shopping, o grupo JCPM prorrogou a cobrança de alugueis e reduziu o custo de condomínios e fundos de promoção. Os prazos e porcentagens são diferentes para cada loja e estão sendo discutidos.

A Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos), que reúne lojas como Side Walk, Gregory e TNG, garante que nenhuma das propostas apresentadas é adequada ao cenário atual. Segundo o presidente da instituição, Tito Bessa Jr, o correto seria isentar e postergar todos os compromissos durante a pandemia.

“Precisa dar tempo para as lojas conseguirem fazer o mínimo fluxo de caixa, o que não vai acontecer enquanto estivermos fechados. Isso inclui condomínio, aluguel, até despesas indiretas como água e luz das áreas comuns, que também estão fechadas”, elencou Bessa Jr.

*Bnews

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