Luiz Eduardo Magalhães: Casal é indiciado por furto e transporte de substâncias químicas

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Um fato estarrecedor chocou a população de Luís Eduardo Magalhães, Oeste da Bahia. Após a finalização de dois inquéritos que revelam crimes de furto e transporte de produtos químicos envolvendo um casal, donos de um laboratório na cidade, a policia aguarda os desdobramentos do caso a partir da decisão da Justiça. 

Tudo começou no dia 21 de junho de 2022, quando Joicy Dias Inácio, sócia e esposa de Ricardo Fernando Cipriano, proprietário do Laboratório Solos & Plantas, em Luís Eduardo Magalhães, foi presa em flagrante, após cumprimento de mandado de busca e apreensão. A partir disso, a polícia instaurou inquéritos para apurar o furto, transporte e armazenamento de substâncias tóxicas controladas pelo Exército. 

A investigação englobava ainda o furto de equipamentos e materiais de laboratório, além da acusação de golpe, que teria sido aplicado por intermédio de e-mails enviados aos clientes de uma instituição que goza de credibilidade na região, utilizando informações inverídicas sobre o fechamento da referida empresa. O plano teria sido traçado pelo ex-funcionário, Ricardo Fernando Cipriano, marido de Joicy Dias.

No Laboratório Solos & Plantas foram encontradas substâncias tóxicas que oferecem riscos à saúde humana, bem como ao meio ambiente. Entre as substâncias encontradas, de acordo com relatório policial, três delas chamam a atenção: os ácidos nítrico e fluorídrico e a trietanolamina. 

O ácido nítrico, por exemplo, é de uso controlado pelo exército brasileiro, já que é classificado com o código “QM”, que indica produtos químicos de interesse militar.

Joicy Dias, durante depoimento, confirmou à polícia que seria sócia proprietária do Laboratório, sendo que o responsável técnico pelo local seria o marido, Ricardo Fernandes Cipriano, que tem graduação, de acordo com Joicy, em Química Industrial. 

A depoente disse ainda que o marido não tinha conhecimento de que no local estavam armazenadas substâncias químicas nocivas à saúde humana e ao meio ambiente, e confirmou que Ricardo seria o responsável por guardar as substâncias até na própria residência. Após prisão, a acusada pagou fiança de R$ 6 mil e foi colocada em liberdade. Em caso de condenação, Joicy deve cumprir pena de 1 a 4 anos de prisão e ainda arcar com pagamento de multa.

Fonte: A Tarde.

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