Após morte no Carnaval, polícia poderá revistar imóveis nos circuitos

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Após a primeira morte no Carnaval de Salvador, quando um homem foi baleado na madrugada desta sexta-feira (17), no circuito Osmar, a Polícia Civil não descarta a possibilidade de revistar imóveis suspeitos de abrigar armas de criminosos. A investigação inicial aponta que a arma já estaria dentro do circuito.

“A gente tem que pontuar essas áreas que por ventura possam ser objeto de ações mais efetivas da polícia e aí contar com o apoio da população através de denúncias, para que a gente possa chegar até possíveis imóveis, onde essas armas possam estar escondidas. Mas isso é um trabalho que será articulado com a equipe de investigação e inteligência. Uma vez que a gente consiga pontuar esses locais, vamos representar por mandando de busca e apreensão”, declarou a diretora do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Andréa Ribeiro.

A delegada acredita que a arma já estava no circuito escondida em algum imóvel. “Há todo planejamento do Carnaval para a montagem desses portais em pontos estratégicos no Circuito. É tudo preliminar. A gente não tem como afirmar de onde veio a arma. Mas, por causa das revistas nas pessoas que adentraram o circuito, acreditamos preliminarmente que a arma já estava no circuito. As equipes estão se aprofundando para localizar essa arma”, disse ela.

A guerra do tráfico entre os bairros da Gamboa e Centro Histórico pode ter sido o motivo da primeira morte no Carnaval. Marcos Souza Menezes, 27 anos, foi baleado por três homens, por volta 4h, na Rua Carlos Gomers, trecho próximo à Ladeira da Montanha. No momeno do crime, passava o Bloco Amor e Paixão. 

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