Aliados de Lula avaliam que Janja e movimentos sociais atuarão por indicação feminina no STF

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Com a proximidade da aposentadoria da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorre em outubro deste ano, o fator representatividade já é assunto de bastidores no entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diante do que será a nova configuração da Corte. Neste sentido, a primeira-dama Janja pode ter papel fundamental.

Segundo informações da coluna de Bela Megale, no jornal O Globo, o chefe do Executivo vinha afirmando que a prioridade não seria, necessariamente, a indicação de uma outra mulher para a vaga, mas sim, baseada em dois pilares: lealdade e coragem de se posicionar contra a opinião pública.

De acordo com a publicação, Lula costuma lembrar que em mandatos anteriores nomeou a ministra Cármen Lúcia, que é a segunda mulher na história do STF, e Joaquim Barbosa, o segundo negro a integrar a Corte.

Apesar de tais conversas de bastidores, conforme apurou a coluna, existe pressão para que não haja redução da representação feminina no Supremo, que dos 11 magistrados, duas são mulheres, Cármen Lúcia e Rosa Weber.

Integrantes do governo e aliados de Lula avaliam que é possível que haja pressão por parte de Janja e de movimentos sociais neste sentido. Segundo a publicação, a primeira-dama deve se dedicar a convencer o presidente pela escolha de uma outra mulher para o STF, já que ela tem como uma de suas principais pautas a defesa da participação feminina em espaços de poder.

Bahia.ba

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