Travesti de facção criminosa que cometeu chacina contra motoristas por app em 2019 vai a Júri Popular

A travesti conhecida como ‘Amanada’, apontada como uma das autoras da chacina que vitimou quatro motoristas por aplicativo, irá a Júri Popular na quarta-feira (19), no Forum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora, em Salvador. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14), pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Benjamim Franco da Silva Santos cometeu o crime, junto a comparsas, na madrugada do dia 13 de janeiro de 2019, na comunidade ‘Paz e Vida’, do Jardim Santo Inácio.

Amanda e seus comparsas armaram uma emboscada, simulando chamadas em aplicativos de viagens para atrair motoristas. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas em uma área de mata até a morte. Relembre o caso.

Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir, sobrevivendo à chacina.

Autos do processo revelam que a motivação do crime seria vingança. Na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, integrante da facção Bonde do Maluco (BDM) e apontado como mandante e um dos autores dos crimes.