Partido de Bolsonaro perde milhares de filiados, enquanto tenta reconquistar eleitores com a ajuda de Michelle

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Segundo informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quinta-feira (13) e publicadas por Guilherme Amado no portal Metrópoles, o atual partido do ex-presidente Jair Bolsonaro perdeu cerca de 16 mil filiados entre os anos de 2020 e 2022.

Após ter sido eleito presidente pelo PSL em 2018, Bolsonaro deixou o partido em 2019, o que resultou em uma crise interna. Após tentar sem sucesso criar sua própria legenda, o Aliança Brasil, o ex-chefe do Executivo se juntou ao PL em 2021 para concorrer à reeleição.

De acordo com os dados do TSE, o PL, liderado por Valdemar Costa Neto, contava com 771.058 filiados em 2020, antes da entrada de Jair Bolsonaro. Dois anos depois, esse número caiu para 754.316, embora não seja possível atribuir a queda de filiados diretamente ao ex-presidente.

Apesar de ter visto uma redução na quantidade de filiados, o PL, por sua vez, registrou um aumento no número de candidatos eleitos. No ano passado, a bancada do partido na Câmara dos Deputados chegou a 100 cadeiras, representando um crescimento de aproximadamente 20%.

Após a derrota de Bolsonaro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, o partido tem se esforçado para atrair novos filiados, contando com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como trunfo, especialmente para fortalecer candidaturas femininas.

Nesse sentido, a esposa de Bolsonaro iniciará uma ofensiva no Nordeste neste fim de semana, começando por João Pessoa (PB). A intenção é que Michelle visite outras cidades da região, que são predominantemente lulistas.

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