Dólar recua após declarações de Haddad e queda nas projeções de inflação

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O dólar abriu a semana em queda frente ao real nesta segunda-feira (21), reagindo às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e à divulgação de novos dados do boletim Focus sobre a inflação. Às 10h11, a moeda norte-americana caía 0,54%, sendo vendida a R$ 5,558 no mercado à vista.

Em entrevista à rádio CBN, Haddad afirmou que o governo brasileiro já prepara planos de contingência diante da taxação anunciada por Donald Trump sobre produtos do Brasil, que entra em vigor na próxima semana. No entanto, o ministro ressaltou que a ideia não é retaliar os Estados Unidos, mas sim proteger a economia brasileira dos impactos diretos das novas tarifas.

“Tem medida que é inócua, vai ferir mais a economia brasileira [do que ajudar]”, afirmou.

Além da fala do ministro, outros fatores influenciaram na baixa do dólar, como a valorização do minério de ferro, a desvalorização global da moeda norte-americana e a melhora nas expectativas inflacionárias. Segundo o boletim Focus do Banco Central, a mediana das projeções para o IPCA de 2026 caiu de 4,50% para 4,45%, ficando abaixo do teto da meta pela primeira vez desde março.

Cotações desta manhã:

  • Dólar comercial:
    • Compra: R$ 5,557
    • Venda: R$ 5,558
  • Dólar turismo:
    • Compra: R$ 5,628
    • Venda: R$ 5,808

Na B3, o contrato futuro de dólar para agosto — o mais negociado atualmente — registrava leve queda de 0,01%, cotado a R$ 5,592.

A movimentação reflete um momento de cautela, mas também de expectativa mais positiva em relação à política econômica interna e aos desdobramentos do cenário internacional.

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