Redes sociais começam a remover perfis ligados ao tráfico após denúncia sobre estratégia de recrutamento

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Plataformas digitais passaram a remover perfis associados ao tráfico de drogas e a testar novas ferramentas de proteção para usuários jovens, após ganharem destaque denúncias sobre o uso de redes sociais por organizações criminosas. A iniciativa envolve empresas como a Meta — responsável por Instagram e Facebook — e a ByteDance, dona do TikTok. As informações são do jornal O Globo.

A movimentação das plataformas ocorre após reportagem publicada na última segunda-feira (17) revelar como grupos criminosos utilizam perfis nas redes sociais como estratégia de marketing para atrair seguidores e cooptar adolescentes. Nessas contas, são exibidas imagens de jovens portando fuzis, ostentando armas e circulando em motocicletas sem placa, muitas delas roubadas.

Medidas anunciadas pela Meta

A Meta informou que está testando uma nova camada de segurança voltada a usuários de até 25 anos. Segundo a empresa, o recurso foi desenvolvido com apoio de especialistas brasileiros para reduzir o contato de jovens com conteúdos relacionados a organizações criminosas.

Em nota, a big tech afirmou:
“Usuários menores de 18 anos são automaticamente colocados na experiência da Conta de Adolescente, que possui configurações mais rígidas para limitar quem pode entrar em contato com eles e os conteúdos que visualizam. Trabalhamos com autoridades nos termos da legislação aplicável.”

A empresa reforça que não permite a presença de “organizações e indivíduos perigosos” em suas plataformas e que esse tipo de conta é removido assim que identificada, por meio de inteligência artificial e equipes especializadas.

Ações do TikTok

O TikTok também confirmou a remoção de perfis e disse contar com uma equipe de moderação dedicada à aplicação das Diretrizes da Comunidade. A plataforma divulga relatórios trimestrais com dados das ações de segurança.

Segundo a empresa chinesa, cerca de 40 mil profissionais trabalham na identificação de conteúdos ilegais. A plataforma informou ainda que 99,1% dos vídeos que violaram as regras foram removidos de maneira proativa, e que 90,5% deles foram excluídos antes mesmo de qualquer visualização.

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