Patric Uelington Salomão, o Forjado, apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejavam um ataque contra o senador Sérgio Moro, possui o mesmo advogado que o filho de Lula (PT), Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha.
Forjado é apontado pela polícia como líder de um grupo dentro do PCC responsável pela organização e financiamento de sequestros e atentados contra autoridades.
De acordo com a polícia, Patric foi preso preventivamente por suposta lavagem de dinheiro para o PCC. Ele teria ocultado a movimentação de R$ 1 bilhão para a facção entre 2018 e 2019. Em 2022, ele foi solto pela Justiça após um alvará concedido pelo advogado Fabio Tofic.
No julgamento, Fabio Tofic alegou que as anotações apreendidas durante as investigações contra a organização criminosa foram atribuídas de forma equivocada a Forjado. Ele foi absolvido da acusação onze dias depois.
No caso de Lulinha, o advogado defendeu o filho de Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) na Lava Jato. O filho mais velho do presidente foi acusado de receber mais de R$ 100 milhões do grupo Oi/Telemar, através da empresa Gamecorp. O caso foi arquivado pela Justiça em janeiro de 2022.