Segundo o MPF, foi uma medida alternativa A�s recentes decisA�es judiciais que suspenderam o funcionamento dos serviA�os do WhatsApp e deixaram milhares de usuA?rios sem conexA?o. O procurador Alexandre Jabur, responsA?vel pela investigaA�A?o, afirmou que o Facebook demonstra a�?enorme desprezo pelas instituiA�A�es brasileirasa�? ao se negar a cumprir as ordens judiciais que determinam a quebra de sigilo de mensagens trocadas entre criminosos.
a�?Ao conferir proteA�A?o absoluta A� intimidade, a empresa ultrapassa o limite do razoA?vel, criando um ambiente propA�cio para a comunicaA�A?o entre criminosos, favorecendo aqueles que cometem crimes graves, como terrorismo, sequestro, trA?fico de drogas etc. a�?argumentou o procurador.
Os responsA?veis pelo Facebook alegam que os dados dos usuA?rios estA?o guardados em servidores de computador no exterior e sA? podem ser solicitados por meio de acordo de cooperaA�A?o internacional. Eles explicaram ainda, que nA?o podem cumprir as decisA�es porque as mensagens sA?o criptografadas e, portanto, nA?o acessA�veis. Desde abril deste ano, o WhatsApp comeA�ou a adotar o recurso de seguranA�a chamado criptografia de ponta-a-ponta. Os detalhes da investigaA�A?o nA?o foram divulgados em razA?o do segredo de JustiA�a.