MA�dico de Lauro de Freitas usou atestados falsos para conseguir 462 dias de licenA�a e trabalhar no interior

Um mA�dico intensivista – especialista em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) – do Hospital Menandro de Faria apresentou ao Estado dez atestados mA�dicos consecutivos, em pouco mais de um ano e meio, para obter 462 dias de licenA�a do trabalho. Entretanto, na mesma A�poca, ele continuou atuando normalmente como diretor mA�dico em um municA�pio do interior da Bahia. Ele foi flagrado pela ‘OperaA�A?o LicenA�a MA�dica’ que identificou 526 servidores com licenA�as irregulares.

A situaA�A?o dele foi foi agravada porque a investigaA�A?o detectou, por intermA�dio de uma perA�cia grafotA�cnica do Departamento de PolA�cia TA�cnica (DPT), que trA?s atestados apresentados sA?o falsos. O laudo do DPT apontou ainda que as assinaturas constantes nos atestados nA?o conferem com a assinatura do mA�dico que subscreve o documento.

O mA�dico possui dois cargos no Estado, sendo um no Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, e outro na FundaA�A?o da CrianA�a e do Adolescente (Fundac), na unidade da Avenida BonocA?. Apesar de alegar incapacidade para trabalhar, o intensivista atuava normalmente no interior do Estado. A informaA�A?o foi confirmada pelo INSS e a prefeitura do municA�pio, que nA?o foi divulgado.

Agora, alA�m de responder aos processos administrativos, o mA�dico tambA�m vai ter o caso remetido para a Delegacia de Crimes EconA?micos e contra a AdministraA�A?o PA?blica (Dececap) e para o Conselho Regional de Medicina (Cremeb), pelos indA�cios de crime de falsificaA�A?o.

Outros casos
AlA�m do mA�dico intensivista, a Corregedoria-Geral (CGR) detectou tambA�m o caso de um mA�dico especialista em Medicina do Trabalho que apresentou seis atestados, cada um solicitando 60 dias de afastamento. Ao todo, o profissional passou 360 dias sem trabalhar no Estado.

PorA�m trabalhou como mA�dico no ServiA�o Social da ConstruA�A?o (Seconcisp), em SA?o Paulo, no mesmo perA�odo que deveria estar de licenA�a para tratamento. A Corregedoria identificou dezenas de casos semelhantes, inclusive muitos trabalhando no interior da Bahia, em prefeituras ou na iniciativa privada.

A ‘OperaA�A?o LicenA�a MA�dica’ tambA�m detectou o caso de uma professora da Secretaria da EducaA�A?o, que obteve 195 dias de licenA�a mA�dica junto ao Estado, mas trabalhava em outro emprego, na Prefeitura de NiterA?i, no Rio de Janeiro.

A professora apresentou atestados mA�dicos reiteradamente. Ela estaria incapacitada para ministrar aula no Estado, mas ocupa o cargo de Chefe de ServiA�o de Secretaria, na Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade, em NiterA?i.

Em resposta A� Saeb, a secretaria informou, em ofA�cio, a�?que a comissionada executa serviA�os de assessoramento via internet, que tem plena eficA?cia na atuaA�A?o e que nA?o gozou de benefA�cio previdenciA?rioa�?.

Fonte: Correio 24 horas

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