Perturbação do sossego em Ipitanga neste domingo (30); Moradores reclamam do não atendimento por parte da prefeitura e Policia Militar precisou intervir

Moradores do bairro de Ipitanga, na orla do município de Lauro de Freitas, Bahia, tiveram uma madrugada de terror por causa da poluição sonora gerada em uma das casas. O som em altíssimo volume com gritarias e palavras de baixo calão perturbou o sossego durante a noite, a madrugada, seguindo também pela manhã desde domingo 30 de abril, segundo relatos de diversos moradores.

O Movimento Chega de Poluição Sonora (grupo de cidadãos voluntários não remunerados) recebeu cópias das reclamações e tem divulgado cards com orientações às vítimas de poluição sonora e perturbação do sossego, reforçando que, as denúncias devem ser feitas por mensagem para o WhatsApp do CIMU (Centro Integrado de Mobilidade Urbana) através do número 3369-3710, destacando que deve-se solicitar sempre o número do protocolo da denúncia para acompanhamento do processo, chamando a atenção ainda que, caso a solicitação não seja atendida, o denunciante deve enviar cópia da denúncia com o número do protocolo para o e-mail do Movimento Chega de Poluição Sonora chegadepoluicaosonora@gmail.com

No entanto, ainda segundo os moradores, o CIMU não deu retorno às denúncias feitas através do whatsapp 3369-3710 que é o principal canal para denúncias de poluição sonora no município.

A Polícia Militar da Bahia, através da 52ª Companhia Independente de Policia Militar (CIPM), esteve no local e, por um curto período o som foi desligado, retornando logo após a saída da equipe da PM.

Diversos vídeos e áudios estão circulando pelas redes sociais, dentre os quais um morador clama por socorro e providências urgentes, lembrando que existe legislação no município.

Os casos de poluição sonora e perturbação do sossego tem aumentado no município de Lauro de Freitas devido a liberação de estabelecimentos comerciais sem estrutura mínima adequada para atividades com emissão de som. A não aplicação da legislação também tem dado margem para que residências sejam utilizadas para eventos, gerando todo tipo de problemas a exemplo de veículos estacionados em frente a garagens, passeios e nas vias, dificultando e até impedindo a circulação de pessoas e veículos.

A repercussão da ocorrência, neste domingo (30/04), em Ipitanga, gerou grande revolta por parte dos moradores uma vez que, além da Polícia Militar, nenhum órgão municipal ainda se manifestou a respeito, mesmo o imóvel tendo sido rapidamente identificado e visitado por equipe da 52ª CIPM.

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