Sem negociação, representantes da Polícia Civil não descartam paralisação durante carnaval

Nova assembleia decide se categoria entrará em greve

Representantes dos policiais civis ameaçam entrar em greve caso não cheguem ao acordo com o Governo do Estado sobre trechos da PEC 159, que trata da reforma da Previdência dos servidores públicos estaduais. A categoria alega que o novo projeta retira direitos e garantias adquiridos nos últimos 40 anos.

O presidente do Sindicato dos Policias Civis da Bahia (Sindpoc), Eustácio Lopes, afirmou que os policiais estão revoltado com a situação. Ele revelou que um encontro com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) foi marcado para debater o assunto.

“O clima é de revolta entre os policiais civis com esse tratamento discriminatório. Podemos caminhar para uma greve sem precedentes. Estamos buscando sensibilizar os deputados. Teremos uma reunião com o presidente da Casa, Nelson Leal, para mostrar pra ele que não existe policia de primeiro e segundo escalão”, afirma.

Eustácio contou que foi procurado por representantes do Estado, porém a situação não caminhou. De acordo com ele, uma nova assembleia deve ser marcada para avaliar se a categoria entrará em greve.

“Tivemos contato com o líder do Governo na Alba, o deputado Rosemberg Pinto, e com a secretaria de Relações Internacionais, Cibele Carvalho, mas não houve avanço. Vamos chamar uma outra assembleia para avaliar se houve avanço ou não e ai deliberar com a categoria”. E completou sobre o carnaval. “Infelizmente, isso coloca em risco o carnaval da Bahia. Eles estão tão revoltados que podem se recusar a trabalhar no carnaval”.

O Governo do Estado foi procurado pela equipe do Varela, mas não se pronunciou até o fechamento desta matéria. Os policiais civis e servidores penitenciários estão continuam com as atividades paralisadas até a manhã desta quarta-feira (29).

*VN

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