Quatro pessoas morreram e outras ficaram feridas após um tiroteio em um arranha-céu de Manhattan, em Nova York, na noite de segunda-feira (28). O ataque ocorreu no saguão de um edifício localizado na Park Avenue, durante o horário de pico. O prédio abriga a sede da NFL (liga de futebol americano dos EUA) e escritórios de grandes empresas do setor financeiro.
O autor dos disparos, identificado como Shane Devon Tamura, de 27 anos, morador de Las Vegas, invadiu o local armado e abriu fogo logo após entrar. Segundo as autoridades, Tamura tinha histórico de doença mental e atuou sozinho. Ele se suicidou com um tiro antes de ser capturado.
Testemunhas relataram momentos de pânico, mas também relataram que o atirador permitiu que uma mulher deixasse o elevador ilesa antes de seguir para o 33º andar, onde está localizado o escritório da Rudin Management Company, uma das maiores incorporadoras de Nova York. Segundo a polícia, o alvo principal parecia ser a sede da NFL, mas Tamura foi contido antes de chegar ao local.
Entre os mortos está Didarul Islam, policial nova-iorquino e imigrante de Bangladesh, que trabalhava como segurança do prédio fora do turno. Ele era pai de dois filhos e sua esposa está grávida. As outras vítimas — dois homens e uma mulher — ainda não haviam sido identificadas até o fechamento da matéria. Um outro homem foi hospitalizado em estado grave.
Este é o 254º tiroteio em massa nos Estados Unidos em 2025, segundo dados do Gun Violence Archive, que monitora a violência armada no país. A comissária da polícia, Jessica Tisch, disse que a motivação está sob investigação, mas reforçou que não há indícios de terrorismo ou ação coordenada.