Aumento nos casos de afogamento em Salvador e RMS preocupam Salvamar neste verão
Com as altas temperaturas do verão, as praias ficam lotadas e a probabilidade de afogamentos também aumentam nas praias de Salvador e Região Metropolitana. Em 2022, foram registrados 978 casos, o que corresponde a um aumento de 29,7% em relação ao ano de 2021. Já em janeiro deste ano, foram notificadas 169 ocorrências de resgate por afogamento.
Os dados, divulgados pela Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), levam em conta registros sem mortes ocorridos nas áreas de atuação da Salvamar, que monitora os trechos entre as praias de Jardim de Alah e Ipitanga (próximo ao kartódromo), além da Ilha de Ponta de Nossa Senhora e Ilha de Maré.
Coordenador da Salvamar, Kailani Dantas conta que há uma previsão de aumento dos casos de afogamento por conta da flexibilização da pandemia de Covid-19 e maior movimento de banhistas nas localidades, inclusive de turistas. No entanto, ele alerta à necessidade de respeitar as medidas de segurança e se atentar às bandeiras de sinalização instaladas pelo órgão. Segundo ele, os casos são mais frequentes entre homens e adolescentes entre 14 e 17 anos.
As bandeiras da Salvamar informam sobre os riscos na área das praias, conforme o modelo nacional proposto pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). Atualmente, a sinalização conta com quatro bandeiras: verde (baixo risco), amarela (médio risco), vermelha (alto risco) e roxa (animais marinhos). Anteriormente, apenas eram usadas as bandeiras amarela e vermelha, que indicavam atenção e perigo, respectivamente.
Recomendação
A estrutura de atuação é composta por moto aquática, pranchões, pés-de-pato, máscaras de mergulho, respiradores, capacetes e botes. Os salva-vidas também realizam ações preventivas, educacionais, de orientação e de salvamento em ambientes aquáticos, evitando afogamentos e preservando a vida de quem estiver em perigo.
As informações foram do A Tarde.