O número de atletas contemplados pelo programa Bolsa Atleta, o maior programa de patrocínio individual do mundo, aumentou em 35% em comparação aos beneficiados em 2022. Atualmente, mais de 9 mil esportistas recebem o auxílio, e os investimentos do Ministério do Esporte, após o reajuste anunciado pelo ministro André Fufuca, ultrapassarão os R$ 160 milhões.
Até o ano de 2022, os aportes para o programa eram de R$ 129.613.320,00. A partir de agosto, os valores aprovados pelo presidente Lula e investidos pelo Ministério do Esporte saltaram para R$ 160.474.114,00, um incremento de quase 24% em relação a dois anos atrás.
O reajuste, no percentual de 10,86%, será dado a todas as categorias do Bolsa Atleta: Base e Estudantil, Nacional, Internacional, e Olímpica/Paralímpica. O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.
“O Bolsa Atleta tem 20 anos de existência. Foi criado em 2004, no primeiro governo do presidente Lula. E há 14 anos não tem reajuste algum. O presidente Lula tem total preocupação em que possamos incentivar ao máximo o esporte nacional”, afirmou o ministro André Fufuca.
Capilaridade do Programa
A abrangência do programa, que vai além dos centros urbanos e das grandes capitais, também é um destaque. Em todas as regiões do país, houve aumento de beneficiários nas seis categorias do Bolsa Atleta. Dos selecionados este ano, 5.008 são da região Sudeste; 1.987 da Sul; 1.097 do Nordeste; 701 do Centro-Oeste; e 304 da Norte. Destaque para o aumento de 32% dos atletas do Sudeste e de 31% dos do Nordeste.
“Nosso objetivo é garantir que os atletas de todas as regiões do Brasil tenham acesso aos recursos necessários para se dedicarem ao esporte de alto rendimento. O Bolsa Atleta oferece suporte financeiro que permite aos atletas concentrarem-se em seus treinamentos e competições”, destacou o ministro. Fufuca ainda enfatiza que o programa vai além da inclusão e da diversidade. “Fortalece o desenvolvimento regional, incentivando a prática esportiva em comunidades muitas vezes carentes de recursos”, completou.
A multicampeã cearense Laila Ferrer, atleta do lançamento de dardo, é uma das beneficiárias do Bolsa Atleta. Natural de Pacatuba, cidade da região metropolitana de Fortaleza com pouco mais de 70 mil habitantes, conta com o programa para se dedicar integralmente ao treinamento e competições.
“Sou beneficiada desde 2011, e o Bolsa sempre me ajudou na compra de materiais esportivos para treinar e na parte de suplementação alimentar, além das passagens para as competições nacionais e internacionais. A Bolsa Atleta é muito importante, tem esportistas que não têm clube e não recebem auxílio, e o programa os ajuda a se manterem em alto rendimento”, destaca Ferrer. A atleta é sete vezes campeã brasileira, bicampeã sul-americana, e esteve nas Olimpíadas de Londres (2012) e Tóquio (2020).
Em termos de impacto, a Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil. Muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são beneficiários do programa. “A continuidade e a expansão do incentivo, como tem feito o Governo Lula, são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do esporte no país, promovendo uma cultura esportiva mais inclusiva e diversificada”, finaliza o ministro André Fufuca.